24 de julho de 2017

Aporte Julho/2017

“Somos o que repetidamente fazemos. A excelência, portanto, não é um efeito, mas um hábito.” 
(Aristóteles)

Olá prezados leitores, sejam bem-vindos a mais uma etapa da minha jornada financeira, pois é através dos aportes que conseguiremos alcançar os nossos objetivos. É interessante observar como funciona a mente de um investidor amador como eu, estou próximo a alcançar 400K de patrimônio financeiro e fico buscando ativos com menor volatilidade para conseguir cruzar esta "barreira mental".

Estamos começando o segundo semestre de 2017, no qual os resultados das demonstrações financeiras de 2T2017 já começaram a ser divulgados. Busco continuamente melhorar a minha percepção sobre o valuation dos ativos e perceber os possíveis riscos na minha tomada de decisão. Sem mais delongas, o aporte de Julho de 2017 foi:
Aporte Julho/2017

PGBL

Apesar de gradativamente buscar diminuir o percentual da minha carteira em Renda Fixa, me posicionei no PGBL MAPRE CORPORATE RF (CNPJ: 06.081.503/0001-15) pois os papéis prefixados (LTN) terão uma valorização expressiva com a queda dos juros que irá acontecer esta semana. Além disso, busco reduzir a volatilidade da carteira até alcançar os 400k de patrimônio.

Ações

Adicionei mais uma empresa no meu portifolio (BVMF:EGIE3), apesar do valuation esticado esta empresa possui um FCL CAPEX de R$ 1,87 por ação e eu projeto um CAGR de 3,00% nos próximos 10 anos (sendo a média dos últimos 10 anos é de 4,48%). Não é uma barganha mas permite que eu possa balancear com mais risco o restante da carteira.
A outra compra do mês foi (BVMF:ITSA4) que está bem precificada com a compra na participação da Alpagatas (BVMF:ALPA4). Acredito que esta diversificação no ramo do varejo possa agregar valor ao acionista no futuro.

FIIs

Como foi abordado na postagem Proventos x Custos - 1º Semestre 2017, pretendo aumentar os proventos da carteira para possibilitar cobrir os custos de investimentos no exterior. Particulamente, não sou um grande entusiasta de Fundos Imobiliários nesta etapa da minha jornada financeira, pois acredito que as ações permitem um crescimento patrimonial de forma substancial.
Este mês eu consegui comprar o (BVMF:ONEF11), pois este FII possui 0% de vacância e gerou um rendimento de R$ 6,50 por cota com um valor patrimonial de R$ 1.053,33. Os demais aportes foram em (BVMF:HGRE11) e (BVMF:KNCR11).

Apesar de ter realizado uma amortização do financiamento imobiliário de R$ 6.500,00, o total de aporte do mês de Julho/2017 foi de R$ 9.660,94.

Até o fechamento do mês, grande abraço.




14 de julho de 2017

Amortização do Financiamento - Parte I

"You can't be in debt and win. It doesn't work" 
(Dave Ramsey)

Olá prezados leitores, hoje teremos uma breve postagem para registrar a amortização parcial do financiamento imobiliário. Se você não leu a postagem Investir ou Pagar Financiamento Imobiliário?, recomedo a leitura para entender a minha situação.
Em breve pretendo me livrar das dívidas
Durante este mês de Julho/2017 tive uma receita não recorrente e como a taxa SELIC está em trajetória de queda, resolvi amortizar R$ 6.500,00 do saldo devedor do financiamento imobiliário. Desta forma, podemos observar o antes e depois:

Antes e Depois de amortizar R$ 6.500,00
O valor da parcela ficou R$ 1331,31, sendo R$ 390,16 de juros/seguros/taxas. Atualmente  neste financiamento, a Taxa Interna de Retorno (TIR)  é cerca de 10,73% ao ano, ou 0,85% ao mês. Como a taxa de juros do título pré fixado do Tesouro Direto (LTN 2023) está 10,40% ao ano, é mais vantajoso amortizar o financiamento do que investir na renda fixa.

Conforme o excelente post do blogueiro Investidor de Risco As 5 etapas para a independência financeira e 2 etapas extras que você pode conquistar, estou buscando a etapa Desalavancagem Financeira ao eliminar todas as minhas dívidas. No momento as minhas dívidas possuem o seguinte status:

Saldo devedor: R$ 48.974,26
Valor da parcela: R$ 1.331,31
Total de juros/taxas/seguro:  R$ 390,16
Prazo restante: 52 parcelas até OUT/2021
Taxa Interna de Retorno (TIR): 10,73% ao ano.

Considerações finais

Não pretendo registrar mensalmente os valores do financiamento imobiliário, apenas quando houver uma amortização relevante. Acredito que alguns leitores estejam na mesma situação que eu me encontro, para estes eu recomendo fazer as contas e buscar gradativamente avançar as etapas da tão sonhada independência financeira.

Grande abraço, até a próxima.




7 de julho de 2017

Proventos x Custos - 1º Semestre 2017

"Do you know the only thing that gives me pleasure? It's to see my dividends coming in." 
(John D. Rockefeller)

Olá prezados leitores, tudo bem? Ao término de cada semestre irei analisar os proventos e os custos da carteira, se você não acompanhou a análise anterior clique aqui.  É importante ressaltar que ao definir a alocação da sua carteira, esta decisão poderá influenciar os custos de manutenção principalmente se você decidir diversificar a sua carteira no exterior.

Neste primeiro semestre de 2017, o total de proventos foi R$ 2.330,13 enquanto que os custos no período foram R$ 1.105,04 conforme a figura abaixo:
Proventos x Custos 1º Semestre 2017
Podemos observar que os proventos foram maiores nos meses de Março e Maio com maior participação das empresas do setor Bancário e Energia Elétrica, enquanto que os proventos dos FIIs conseguiram manter o mínimo de R$ 200,00 ao mês. 

Com relação ao custos percebemos um crescimento exagerado no mês de Maio devido a taxa de mudança de custódia da corretora Drivewealth para a TD Ameritrade no valor de R$320,00 abordado nesta postagem. Apesar deste custo alto, essa migração me possibilitará eliminar custos com corretagem na compra de ETFs.

 

Custos da Carteira em 1º Semestre 2017

Custos 1º Semeste de 2017
Podemos perceber que a maior parte dos custos estão relacionados com os investimentos no exterior:
  • Custos de corretagem e transferência de custódia;
  • Custos de spread entre a cotação do dolar e o custo efetivo cobrado pela Remessa Online;
  • Valor do 30% IR dos dividendos para Non Resident Alien.

 

Proventos da Carteira em 1º Semestre 2017

Proventos 1º Semestre de 2017
Apesar da alocação menor em FIIs do que em Ações (apenas 9% em FIIs e 14% em Ações), os proventos pagos por cada classe de ativo ficou equivalente.

Os proventos pagos pelas ETFs no exterior ficaram compatíveis com a alocação da carteira (cerca de 6%).

 

Conclusão

Desta forma, o Indice Custo/Proventos está em 47,42%, ou seja, muito acima do 41,11% obtida no ano passado. Para diminuir este índice é necessário aumentar a alocação em FIIs e Ações pagadoras de dividendos no segundo semestre.

Outro ponto importante é que em Julho/2017 a corretora Rico zerou a sua taxa de custódia (antes era R$12,50). E sabe o que isso significa? Nada Agora irei comprar ações e FIIs na corretora Socopa (custódia de apenas R$ 10,00 se não comprar nenhuma ação e corretagem zero para FIIs) .

A partir do momento em que a carteira de ETFs no exterior for capaz de cobrir todos os custos poderei ficar mais tranquilo com as despesas geradas com esta classe de ativo, por exemplo: os custos da carteira no exterior foram R$ 780,47 (sendo que R$ 320,00 foi não recorrente) enquanto que os proventos líquidos foram de apenas R$ 116,32.

Outra métrica interessante é o Dividend Yield on Market Cap, ou seja, o valor dos proventos pagos no semestre dividido pelo valor de mercado da carteira de renda variável (Ações, FIIs e ETFs no Exterior) é atualmente cerca de 2%. Parece pouco, mas se for analisar pelo crescimento exponencial dos juros compostos, tenho a expectativa que com o passar dos anos este valor irá aumentar.

Estas métricas servem para direcionar os aportes no segundo semestre para alcançar as metas estabelecidas no início do ano. No início de 2018 calcularei novamente estes índices com o intuito de diminuir os custos e aumentar os proventos de forma consistente.

Até a próxima prezados leitores, grande abraço.

2 de julho de 2017

Fechamento Junho/2017: R$ 380.284,69

"O segredo para se andar sobre as águas é saber onde estão as pedras."
(Provérbio Chinês)

Olá prezados leitores, tudo bem? Seguimos em frente com mais uma etapa da minha jornada financeira. Como chegamos ao fim do primeiro semestre de 2017, é hora de reavaliarmos a meta prestabelecida no início do ano, mas isto eu farei na próxima postagem.

Este mês irei quitar parcialmente o meu financiamento imobilário sem resgatar nenhum investimento e nem alterar a meta de aporte anual. O Fechamento de Junho/2017 foi:
Fechamento Junho/2017
Carteira: R$ 380.284,69
Aporte: R$ 8.100,31
Rentabilidade Mensal: 0,23%
Rentabilidade Anual: 7,58%

Podemos destacar:
  • A carteira de ETF no exterior valorizou 1,16% com destaque para (NYSEARCA:VTI) com valorização de 3,38%, isto  sem contar com os proventos recebidos no final do mês Junho/2017. Cabe ressaltar que só informo valores nos ativos investidos, pois não contabilizo o saldo na corretora.
  • A carteira de ações obteve desvalorização de -1,97% com destaque negativo para as ações de (BVMF:ESTC3) e (BVMF:HGTX3). É hora de reavaliar as perspectivas futuras e diminuir a volatilidade da carteira.
  • A maior alocação da carteira é em PGBL que obteve um rendimento de 0,62%, enquanto que as NTNBs valorizaram apenas 0,32%.
  • Para mais detalhes, acesse a Carteira.
Alocação da Carteira em Junho/2017

Esta queda de rentabilidade recente me faz refletir sobre a minha estratégia na carteira de ações. Pelo fato de ter acreditado na retomada do crescimento neste ano de 2017, me posicionei em algumas empresas que poderiam ser beneficiadas com o crescimento da economia que não virá agora. Possivelmente, retirarei alguma empresa small cap e adicionarei outra mid-large cap.

Cada vez mais penso em aumentar a minha alocação no exterior, mas eu fico atendo aos custos, pois não faço remessas em dois meses seguidos. Na próxima postagem abordarei como foram os proventos no primeiro semestre bem como os custos envolvidos no mesmo período. Um dos objetivos da minha carteira de FIIs é pagar os custos do restante da carteira.

Na minha vida pessoal, posso dizer a possibilidade de encarar outro desafio profissional e ganhar mais está em standby, por isso eu não crio expectativas e siga minha meta estabelecida no início do ano.  Além disso, existe a possibilidade do Estado que sou servidor público atrase o salário de setembro se a crise continuar desse jeito. Se isso acontecer, estarei tranquilo pois me dará mais força para seguir rumo a Independência Financeira.

No quesito viagens, não fui pra lugar nenhum neste primeiro semestre mas já tenho duas viagens programadas para o segundo semestre, sendo uma nacional e outra para o exterior, mas isto será assunto para outras postagens.

Este é o fechamento deste mês prezados leitores, seguiremos em frente. Grande abraço e até a próxima.