30 de janeiro de 2018

Aporte Janeiro/2018

"Success is stumbling from failure to failure with no loss of enthusiasm." 
(Winston Churchill)

Olá prezados leitores, tudo bem? Sejam bem-vindos a mais uma etapa da minha jornada financeira. Este mês foi bastante movimentado depois da condenação do Lula no dia 24/01, o Ibovespa já subiu cerca 9,8% no ano e o  dólar já se desvalorizou cerca de 3,8% nos últimos 30 dias.

No aspecto pessoal eu estou exercendo uma função gratificada temporariamente no meu trabalho, entretanto a qualquer momento este aumento de salário pode acabar. Na ultima vez que eu recebi algo parecido eu tive que devolver os valores porque recebi três meses a mais. Resumindo: o fato de eu ganhar um pouco mais (R$ 1.000,00) não está influenciando em nada o meu padrão de gastos e tudo será aportado. Sem mais enrolação, o aporte de Janeiro/2018:
Aporte Janeiro/2018

ETFs no Exterior

Conforme foi abordado na postagem TD Ameritrade altera lista de commission-free ETFs, eu troquei o ETF que representa os Mercados Emergente. Vendi (NYSEARCA:VWO) e comprei (NYSEARCA:SPEM) que é commission-free. O restantes do aporte foi em S&P500 Value (NYSEARCA:SPYV) e em REIT (NYSEARCA:USRT).
Se você deseja diversificar os seus investimentos no exterior, aproveite a desvalorização do dolar para fazer uma remessa.

Fundos Imobiliários

Neste mês, o aporte foi em (BVMF:BRCR11) pois houve uma revisão para cima do valor patrimonial para R$ 124,45 e embora a renda está muito baixa atualmente eu entendo que pela qualidade dos imóveis o risco x retorno está favorável.
O outro aporte foi em (BVMF:KNIP11) que no dia 06/02 irá ter uma assembléia que provavelmente aprovará uma emissão. Vamos acompanhar de perto essa deliberação.

Ações

Apesar desta alta toda da bolsa, algumas empresas do setor elétrico não acompanharam. O fato de (BVMF:ALUP11) apresentar números saudáveis e um grande potencial de crescimento nos próximos anos indica que merece ter um espaço na minha carteira.
Outra empresa que foi aportada foi (BVMF:EZTC3) de maneira a completar o lote padrão conforme foi feito com BBAS3 e ABEV3 no mês passado. Não é um valuation barato, mas pode performar acima da média a partir do crescimento da economia brasileira.

Portanto, o total de Aporte do mês de Janeiro/2018 foi de R$ 13.400,00
Até a próxima meus amigos e grande abraço.

26 de janeiro de 2018

Curso Gratuito: Global Financial Markets and Instruments

"The roots of education are bitter, but the fruit is sweet." 
(Aristotle)

Olá meus amigos da blogosfera financeira, tudo bem? Esta é uma postagem rápida sobre um curso gratuito que irá iniciar na segunda feira 29/01. O curso é Global Financial Markets and Instruments da Universidade de Rice atraveś do site Coursera.

Curso Gratuito que inicia na próxima semana.
E porque este curso é importante? Este é o primeiro curso do programa de integrado de Investment and Portfolio Management. Este programa possui 5 cursos e visa desenvolver as habilidades de gestão de portifolio e investimentos pessoais. Segue abaixo um video de cerca de 1 minuto explicando como é este curso:


O curso é todo em inglês desenvolvido pela Rice University, que está constantemente entre as 20 melhores universidades dos Estados Unidos e entre as top 100 do mundo.

O programa de cursos está dividido em:
  • Global Financial Markets and Instruments (4 semanas)
  • Portfolio Selection and Risk Management (5 semanas)
  • Biases and Portfolio Selection (4 semanas)
  • Investment Strategies and Portfolio Analysis (4 semanas)
  • Capstone: Build a Winning Investment Portfolio (6 semanas)

Eu já me inscrevi como ouvinte no curso de forma gratuita. Se você quiser o certificado e adicionar este curso no LinkedIn basta pagar USD 49 mensais. Como o primeiro curso está começando  na segunda feira 29/01/2018, gostaria de deixar esta dica para quem tiver interesse.

Grande abraço e até a próxima.

21 de janeiro de 2018

Estamos em um ciclo de alta das Commodities?

"In a commodity business, it's very hard to be smarter than your dumbest competitor." 
(Warren Buffett)

Olá meus amigos da blogosfera financeira, tudo bem? Atualmente nós investidores devemos sempre estar bem informados dos próximos movimentos do mercado, embora sabemos que isto é quase impossível de se fazer. E como podemos buscar melhores informações para montar as nossas premissas? Eu recomendo utilizar o twitter. Através do twitter, eu sigo gestores de alguns fundos de ações, tais como: Henrique Bredda do Alaska Asset Management, o Fernando Luiz da Trópico Investment, Pedro Cerize da Skopos Investimentos, entre outros.

Um tópico interessante levantado pelo Henrique Bredda é que estamos em ciclo de alta das Commodities. Em primeiro lugar, o que são commodities? São produtos que funcionam como matéria-prima, produzidos em escala e que podem ser estocados sem perda de qualidade, como petróleo, minério de ferro, cobre, café, soja, açucar, algodão, ouro, etc.

Para entender melhor, vamos observar o passado e identificar onde estamos agora através da figura abaixo.
Relação entre o preço das commodities e o S&P 500.
O gráfico mostra a relação entre o S&P GSCI, que mede os movimentos de preços e a inflação na economia mundial, possuindo forte correção com as commodities mais líquidas no mercado futuro, e o S&P500, que representa as 500 maiores empresas do mercado americano. Podemos inferir que estamos em um momento de máxima histórica das ações (retorno anualizado em 10 anos de +7,81%) enquanto que as commodities tiveram um desempenho muito abaixo da média (retorno anualizado em 10 anos de -9,81%).

Mas em que momentos do ciclo nós estamos? Podemos observar a figura abaixo o ciclo das commodities desde 1970 através do benchmark S&P GSCI.
Ciclo das commodities desde 1970.
E quais fatores adicionais podem corroborar com esta hipótese?

Fraqueza do Dolar

De acordo com as excelentes análises do excelente blogueiro Finanças Inteligentes, enquanto as bolsas americasnas renovam as máximas, o dólar renova as mínimas em relação as outras cestas de moedas.

Além disso, de acordo com Jim Richards  autor do livro The Road to Ruin, tanto China quanto Rússia estão aumentando as suas reservas em ouro para fortalecer o mercado futuro de commodities em yuan de forma a desafiar o dólar, mais detalhes aqui. Em resumo, dólar forte = commodites baratas em dolar e vice-versa.

Alteração oferta/demanda geram grandes oscilações

De junho/2014 até janeiro/2016 o preço do barril de petróleo caiu 80%  saindo de USD110 para USD22. Será a que o mundo diminuiu drasticamento o uso de petróleo em um ano e meio?

Quando era 2008, o Goldman Sachs previu o barril do petróleo em USD 200 (fonte) e todos acreditaram. Sabemos que o petróleo é custo de produção para quase tudo, então todo mundo queria compra Petrobrás a R$ 85,00 naquela época (atualmente está R$ 18,26).

Buffettização dos gestores brasileiros

Todos gestores querem ser Warren Buffet, porém o fato do gênio de Omaha falar que não investe em commodities (fonte) faz com que um grupo ações cíclicas fiquem fora do radar da maioria dos gestores brasileiros. Investir em empresas resilientes que foram muito bem nos ultimos anos (ITUB, LREN, ABEV) faz com que a grande parte das empresas cíclicas sejam negociadas muito abaixo de um valor justo.

Quando um gestor erra numa empresa defensiva, ele não perde muito dinheiro. Porém, quando perde em empresas de commodities/cíclicas, que são naturalmente mais voláteis, isto pode custar caro para a cota fundo gerando problemas de captação futura.

Conclusão

Em primeiro lugar, esta pequena sequência de tweets do @hbredda foi uma verdadeira aula. Gostaria de parabenizá-lo por ser trazer este assunto de forma muito didática.

Se o mundo está em crescimento, vai precisar de mais matérias-primas básicas e o Brasil é um grande produtor/exportador de commodities. Independente de quem vença a eleição de 2018, para alguns gestores globais o ciclo de alta das commodities já começou.

De agora em diante, pretendo analisar com mais detalhes algumas empresas que podem entrar na minha carteira, mas por enquanto não tenho nenhuma estratégia definida. E você prezado leitor, você está considerando aumentar a alocação em empresas cíclicas/commodities na sua carteira, diminuindo as empresas mais defensivas? 

Grande abraço, até a próxima.

Observação: Se você deseja se aprofundar neste assunto, recomendo a leitura do artigo An Investment Only a Mother Could Love: The Case of Natural Resources Equities.

19 de janeiro de 2018

Proventos x Custos em 2017

“Invest in love to earn dividends of happiness.” 
(Debasish Mridha)

Olá meus amigos da blogosfera financeira, tudo bem? Semestralmente eu costumo relatar o total de proventos e o total de custos da carteira, se você não acompanhou o último relato clique aqui. Esta alta recente da bolsa brasileira definitivamente não me deixa animado, pois o yield dos ativos diminui e consequentemente diminui o retorno da carteira de renda no longo prazo.

Durante o ano de 2017, o total de proventos recebidos foi de R$ 5.913,79 enquanto que os custos do período foram de R$ 1.620,44 conforme podemos observar na figura abaixo:
Proventos x Custos 2017
Podemos observar que houve um aumento nos proventos nos meses de Março, Agosto e Dezembro. Com relação as despesas, houve um pico em Maio do ano passado devido ao custo não recorrente da migração da corretora Drivewealth para a TD Ameritrade no valor de R$ 320,00.

Custos da Carteira em 2017

Custos da Carteira em 2017
Novamente a maior parte dos custos é proveniente dos investimentos no exterior:
  • Com a mudança para TD Ameritrade não terei mais custos com corretagem.
  • Faço poucas remessas através do Remessa Online utilizando cupons de desconto.
  • Estou utilizando a corretora Socopa para ações e FIIs.

Proventos da Carteira em 2017

Proventos da Carteira em 2017
Apesar da alocação menor em FIIs do que em Ações (apenas 13% em FIIs e 18% em Ações), os proventos pagos por cada classe de ativo ficaram praticamente equivalentes.

Houve um aumento na participação dos proventos oriundos do exterior proporcionais a alocação total na carteira.

Conclusão

Desta forma, o Indice Custo/Proventos ficou em 26,56%, ou seja, muito abaixo do 47,42% obtida no primeiro semestre de 2017. Para diminuir este índice é necessário aumentar a alocação em FIIs e Ações pagadoras de dividendos durante 2018, reinvestindo todos os proventos.
 
Em 2017, houve duas mudanças na carteira de ações: saiu (BVMF:BRFS3) e entrou (BVMF:MDIA3) e saiu (BVMF:ESTC3) e entrou (BVMF:MPLU3). A primeira começou a ter prejuízos e consequentemente não iria gerar retorno aos acionistas; enquanto a segunda é forte geradora de caixa com um yield estimado em 8%.  Outra empresa que entrou na carteira foi a (BVMF:EGIE3) que está bem precificada e gera um bom yield.

Outra métrica interessante é o Dividend Yield on Cost, ou seja, o valor dos proventos pagos no ano dividido pelo custo de aquisição dos ativos da carteira de renda variável (Ações, FIIs e ETFs no Exterior) é atualmente cerca de 4,20%. Parece pouco, mas se for analisar pelo crescimento exponencial dos juros compostos, tenho a expectativa que com o passar dos anos este valor irá aumentar.
 
Cabe ressaltar que eu não contabilizo a restituição de IR recebida em 2017 no valor de R$ 4.200,00, apesar de ter uma estratégia ativa com o PGBL. Através desta estratégia, terei uma restituição do IR acima de R$ 9K neste ano, mesmo não utilizando o limite de abatimento de 12% da renda bruta tributável.

Em relação ao ano de 2016, houve um crescimento de 330% na renda passiva. Portanto, eu sigo o planejamento em busca de renda através dos proventos, diminuindo os custos, com possíveis mudanças na carteira em 2018 para alcançar estes objetivos. Além disso, pretendo rentabilizar um pouco mais a carteira utilizando venda coberta com opções.

Até a próxima prezados leitores, grande abraço.

12 de janeiro de 2018

Como iniciei como Trader na Bolsa de Valores

"Mistakes are always forgivable, if one has the courage to admit them" 
(Bruce Lee)

Olá meus amigos da blogosfera financeira, tudo bem? Hoje eu vou falar como iniciei na Bolsa de Valores da forma errada. Esta postagem é a continuação da Minha Trajetória Financeira postada no ano passado. O objetivo desta postagem é orientar os iniciantes a não cometerem os mesmo erros que eu cometi.

Era meados de 2007, época de vários IPOs onde o índice IBOV rompia as máximas, porém eu não conhecia absolutamente nada sobre renda variável. De repente, um colega próximo me disse que havia uma nova forma de ganhar dinheiro: Virar trader na bolsa de valores!
Aportador iniciando a operar na bolsa de valores
Então eu abri uma conta na corretora Ágora, onde o valor da corretagem era e continua sendo R$ 20,00 (muito alto por sinal), e comecei a operar fazendo swing trades pegando dicas da corretora e lendo o portal Infomoney.

Além disso, eu trabalhava em dois lugares e era extremamente difícil me dedicar ao trabalho e ainda ter que operar na bolsa. Quando eu estava em uma operação o meu emocional não estava preparado para as perdas e oscilações. Mesmo sem saber o que eu estava fazendo eu conseguia ter um lucro de cerca de 3% ao mês para o meu pequeno capital (cerca 8k).

O fato de ter lucro logo no início me dava motivação para continuar, mas o desgaste desta atividade estava me atrapalhando no trabalho. Então comecei a separar um valor para aportar no Tesouro Direto e em PGBL.

Mas como eu sou um cara de exatas eu queria desenvolver um método para "ganhar do mercado", desenvolvi uma planilha que se atualizava automaticamente, conforme vocês podem observar na figura abaixo:
Planilha de Cotações de Ações
E como funcionava esta planilha?
  • Buscava automaticamente a Planilha de Suportes e Resistências da corretora Ágora.
  • Extraia as cotações do portal Infomoney de forma gratuita e guardava em um banco de local.
  • Calculava o IFR (Índice de Força Relativa), Estocastico, topos, fundos, stop gain e stop loss.
  • Esta aplicação gerava alguns alertas pré-programados.
Eu posso afirmar que aprendi bastate ao desenvolver essa ferramenta nos primórdios dos robôs investidores. Mas ganhar dinheiro que é bom, não ganhei nada.

Crise de 2008

Eis que chega a crise de 2008, levando o  índice bovespa a cair 41% ao ano. Eu tive uma redução de renda relacionada ao trabalho e percebi que não tinha estratégia nenhuma para sobreviver na bolsa, pois se eu continuasse mantendo aquele ritmo eu quebraria com certeza.

Neste meio tempo, o colega que me apresentou a bolsa perdeu o emprego e resolveu "viver de trade". Nem preciso mencionar que deu errado e a pessoa acabou vendendo o seu apartamento e indo morar em outra cidade. Atualmente não tenho nenhum contato e se tivesse se tornado rico eu saberia com certeza.

E a taxa SELIC pagava 13,75% ao ano, com prefixado pagando 17% de taxa você faria o que? Como eu não pensava no longo prazo e era muito imediatista assumi o prejuízo e saí da bolsa de valores. No final eu deixei a bolsa sem ganhos e perdas, sabendo que aquilo não era um lugar para brincadeiras.

Considerações Finais

A minha principal meta nesta fase não era montar um patrimônio para viver de renda, o meu maior objetivo era comprar uma casa própria. Eu não ganhava bem como eu ganho hoje e minha taxa de poupança era muito pequena. A minha poupança naquela época foi direcionada para alcançar a meta estabelecida (comprar um apartamento), mesmo que esta não fosse a melhor decisão financeira.

Infelizmente eu não conhecia a blogosfera financeira e nem convivi com histórias de sucesso na bolsa de valores. Se alguém quiser te dar dicas de ganhar dinheiro na bolsa, observe o seu histórico antes de tomar qualquer decisão.

Vou enumerar algumas lições que aprendi sobre esta fase da minha vida:
  • Estabeleça um plano antes de iniciar na bolsa de valores, estipulando um valor que você aceita perder (Capital Alocado a Risco) antes de começar a fazer trades.
  • Se você ganha pouco, invista em você para que possa ganhar mais por hora trabalhada.
  • Não existe fórmula mágica, mas a sorte pode ajudar bastante em algumas operações. 
  • Pense de acordo com as suas premissas, ou seja, não siga dica de ninguém.
  • Eu percebi que ser trader não combina com o meu perfil, entenda aqui.
  • Principalmente: Utilize a alocação de ativos e gerencie os riscos da sua carteira.
 
Se você ficou interessado na planilha que eu mostrei anteriormente, é relativamente simples: Basta extrair os dados do PDF da análise da corretora Ágora, utilizar o RTD (Real Time Data) que as corretoras disponibilizam através do Excel e fazer as fórmulas para gerar o mesmo resultado.

Grande abraço e até a próxima.

7 de janeiro de 2018

Metas para 2018

"Setting goals is the first step in turning the invisible into the visible." 
(Tony Robbins)

Olá meus amigos da blogosfera financeira, tudo bem? No início do ano é hora de estabelecer metas e conferir o resultado das metas do ano anterior. Mas por que devemos definir metas? Vou retirar esta resposta do livro Fator de Enriquecimento do Paulo Vieira:

Traçar metas é o mesmo que se determinar a buscar algo que você ainda não é, não faz ou ainda não possui. Estabelecer e realizar uma meta é se tornar alguém diferente e provavelmente melhor ou mais capaz. Quando você sai em busca de uma meta, necessariamente sai da zona de conforto e ativa seu potencial adormecido. Traçar metas e estabelecer objetivos deveria ser um estilo de vida para todas as pessoas.

Portanto, a partir do momento que eu estabeleço uma nova meta todos os erros e acertos ficaram no passado, pois deste momento em diante eu tenho que focar nas soluções e não nos problemas. Desejo que 2018 seja tão bom ou melhor que 2017, sendo assim analisaremos cada meta de 2017 e qual será a nova meta de 2018.

Metas para 2018

Meta de Aporte Anual

A meta de 2017 foi o aporte mínimo de R$ 90.000,00, porém o total aportado no ano foi de R$ 103.400,00. Além disso, houve um total de R$ 18.700,00 de amortização do financiamento imobiliário como foi relatado nos meses de julho, agosto, outubro e dezembro. Com isso, a minha capacidade de aporte em 2017 foi de R$ 122.100,00, ou seja, cerca de R$ 10.000,00 por mês o que eu considero excelente.
Como ainda possuo o financiamento imobiliário, vou estabelecer a meta de aporte anual em R$ 108.000,00.

Taxa de Poupança

A meta de 2017 foi de 35% a 50% do salário, porém a taxa de poupança no ano ficou em 55% que é excelente. Para 2018, vou estabelecer a meta de taxa de poupança em 50%.

Índice Custo/Proventos Anual

A meta de 2017 foi de até 20% para índice custo/proventos , porém o valor obtido foi de 26,56%. O fator que mais influenciou este custo foi a migração da corretora Drivewealth para a TD Ameritrade no valor de R$ 320,00. Caso não houvesse esta despesa não recorrente, o índice ficaria em 21,31%.
Para 2018, vou esta estabelecer a meta de até 15% para a proporção de custos/proventos.

Total de Proventos

Não foi estipulado um valor em 2017, porém o total de proventos recebidos foi de R$ 5.913,79. Isto sem contar com a Restituição do Imposto de Renda que foi R$ 4.200,00.
Para 2018, vou esta estabelecer a meta de R$ 12.000,00 em proventos anuais, sem contar com a restituição do IR que será acima de R$ 8.000,00.

Hedge da Carteira

A meta de 2017 foi de utilizar 0,2% do patrimônio para fazer algum tipo de hegde ativo na carteira, porém não fiz nenhuma vez. Eu preciso estudar mais a fundo estas técnicas e provisionar um determinado valor. 
A meta de 2018 é estudar técnicas com opções e/ou mini-contratos com o valor de até 1% da carteira durante o ano para que possa ser utilizado como aprendizado neste processo.

Meta de Patrimônio

A meta de 2017 foi de alcançar R$ 450.000,00 no final do ano, porém o valor obtido foi de R$ 474.491,74.
Para 2018, pretendo chegar até o final do ano com R$ 630.000,00 de patrimônio financeiro.

Financiamento Imobiliário

Durante o ano de 2017 o saldo devedor do financiamento imobiliário saiu de R$ 66K para R$ 32K, ou seja, caiu para menos da metade. 
Para 2018, pretendo que o saldo devedor do apartamento seja pelo menos abaixo de R$ 10.000,00.

Resumindo, as metas financeiras para 2018 são:

  • Aporte Anual de R$ 108.000,00.
  • Taxa de Poupança de 50% do salário.
  • Índice de Custos/Proventos Anual de até 15%.
  • Proventos anuais de R$ 12.000,00, sem contar com a restituição do IR.
  • Em caso de alta volatilidade, alocar até 1% do valor da carteira durante o ano para realizar um hedge ativo ou hedge com opções.
  • Alcançar o Patrimônio de R$ 630.000,00 até o final do ano.
  • Diminuir o saldo devedor do financiamento imobiliário para abaixo de R$ 10.000,00.

Outras Metas para 2018

Durante o ano de 2017 eu li bem mais do que os 15 livros que tinha estipulado anteriormente, principalmente depois de adquirir o Kindle Unlimited. Pretendo fazer várias postagens sobre alguns tópicos pertinentes ao assuntos abordados no blog.

No quesito saúde, continuei fazendo atividade física moderadamente, mantive a saúde estável. Entretanto, não participei de nenhuma corrida de rua, mas sigo treinando na academia do prédio onde moro. Pretendo continuar cuidando da saúde como fiz em 2017.

Em 2018 será um ano bem atípico para mim em todos os sentidos e pretendo revelar isso durante o decorrer do ano. 

Desejo muito sucesso a todos vocês em 2018, grande abraço.