Proventos x Custos em 2018

"Understanding both the power of compound interest and the difficulty of getting it is the heart and soul of understanding a lot of things." 

(Charlie Munger)

Olá meus amigos da blogosfera financeira, tudo bem? Como vocês sabem, eu divulgo semestralmente a evolução dos proventos e os custos da carteira de renda variável. Este recorde de ponto da bolsa brasileira (95k) definitivamente não me deixa animado, pois o yield dos ativos se torna menos atrativo e consequentemente diminui o retorno da carteira de renda no longo prazo.

Durante o ano de 2018, o total de proventos recebidos foi de R$ 12.479,10 enquanto que os custos do período foram de R$ 1.401,75 conforme podemos observar na figura abaixo:

Proventos x Custos 2018

Nos meses de Março e Agosto houve os picos de proventos, além disso os custos estão sendo diluídos no montante da carteira. Este ano foram feitos apenas duas remessas para o exterior porque o valor do dolar subiu bastante em 2018.

Custos da Carteira em 2018

Custos da Carteira em 2018

Neste ano eu troquei de corrtora, saí da corretora Rico e fui para a Socopa que me ofereceu uma corretagem de R$ 3,00 em ações e R$ 0,00 em FIIs. 

As despesas dos investimentos no exterior diminuiu pois fiz poucas remessas e representam apenas 7% do total da carteira.

Proventos da Carteira em 2018

Proventos da Carteira em 2018

Apesar da alocação menor em FIIs do que em Ações (apenas 15% em FIIs e 25% em Ações), os proventos pagos por cada classe de ativo ficaram muito próximos.

Houve um aumento na participação dos proventos oriundos do exterior com a disparada do dolar.

Conclusão

Desta forma, o Indice Custo/Proventos ficou em 10,93%, ou seja, muito abaixo do 26,56% obtida no ano de 2017. Para diminuir este índice é necessário aumentar a alocação em FIIs e Ações pagadoras de dividendos durante 2019, reinvestindo todos os proventos. 

Outra métrica que acompanho é o Dividend Yield on Cost, ou seja, o valor dos proventos pagos no ano dividido pelo custo de aquisição dos ativos da carteira de renda variável (Ações, FIIs e ETFs no Exterior) é atualmente cerca de 4,64%. Parece pouco, mas se for analisar pelo crescimento exponencial dos juros compostos, tenho a expectativa que com o passar dos anos este valor irá aumentar, sendo que ano passado foi 4,20%.

Cabe ressaltar que eu não contabilizo a restituição de IR recebida em 2018 no valor de R$ 9.900,00, apesar de ter uma estratégia ativa com o PGBL. Através desta estratégia, terei uma restituição do IR acima de R$ 12K neste ano, mesmo não utilizando o limite de abatimento de 12% da renda bruta tributável.

 

Em relação ao ano de 2017, houve um crescimento de 211% na renda passiva. Este resultado é bastante recompensador, apesar de estar somente no terceiro ano da minha fase de acumulação. Gosto de pensar em qual momento eu estou na minha caminhada de acordo com a figura abaixo:

Evolução da Renda ao reinvestir os proventos.

Neste momento estou iniciando o 4º ano de investimento consecutivos, ainda tenho retornos modestos mas já consigo perceber a evolução da estratégia. Portanto, eu sigo o planejamento em busca de renda através dos proventos, diminuindo os custos, com possíveis mudanças na carteira em 2019 para alcançar estes objetivos.

 

Até a próxima meus amigos, grande abraço