Fechamento Janeiro/2019: R$ 715.249,57

"Limits, like fear, is often an illusion." 

(Michael Jordan)

Olá meus amigos da blogosfera financeira, tudo bem? Parece que a euforia apareceu nos mercados e o Brasil vai finalmente voltar a crescer constantemente, com alguns "gurus" do mercado financeiro prevendo o índice Ibovespa na faixa de 500 mil pontos daqui a 3 anos (fonte) .

Na verdade, eu não me preocupo muito quanto será o valor do índice daqui a 3 anos. Eu fico atento aos risco que estou exposto para continuar fazendo o patrimônio crescer no longo prazo, ou seja, será que estou satisfeito com a minha alocação? Se as reformas não passarem e minha carteira cair 50%, terei condições de me recuperar? As respostas dessas questões são mais importantes pra mim.

Neste mês obtive a maior rentabilidade positiva desde que comecei, parece que estamos com muita euforia e acho que preciso ser mais cauteloso. Sem mais delongas, o fechamento de Janeiro/2019 foi:

Fechamento Janeiro/2019

Carteira: R$ 715.249,57

Aporte: R$ 11.288,00
Rentabilidade Mensal: 4,57%
Rentabilidade Anual: 4,57%

Podemos destacar:

• A carteira de ações obteve valorização de 12,09%, com destaque negativo para (BVMF:VALE3) que desvalorizou -10,78% com o desastre de Brumadinho, os destaques positivos foram (BVMF:EGIE3) e (BVMF:SAPR11) com valorização de 26,74% e 20,34% respectivamente. O índice Bovespa valorizou  10,82% este mês.
• A Carteira de ETFs no Exterior obteve uma valorização de  1,95%  com destaque positivo para (NYSEARCA:USRT) com  12,03%  de valorização. Além disso, o dólar americano desvalorizou   -6,07%  este mês.
• A Carteira de FIIs  obteve valorização de 1,36%, cujo destaque positivo ficou por conta de (BVMF:ABCP11) com valorização de  8,32%. O índice IFIX valorizou  2,47% este mês..
• A Carteria de NTNBs valorizou 3,54% este mês, enquanto que a carteira PGBL se valorizou 3,00% este mês.
• Para mais detalhes, acesse a Carteira.

Composição Carteira Janeiro/2019

Como podemos observar, o percentual de renda variável está em torno de 48,2%, um pouco acima da média dos últimos meses. Como eu utilizo a alocação de ativos, é hora de reforçar o percentual da carteira em renda fixa para manter o equilíbrio do portifólio.

Apesar da desvalorização da (BVMF:VALE3) após o desastre de Brumadinho, considero que a empresa poderá se recuperar no futuro, entretanto não pretendo estar muito alocado nesta empresa. Atualmente, a VALE3 representa menos de 3% da carteira de ações. 

Cada vez menos vejo vantagem em investir em renda fixa, principalmente quando analiso o prazo que pretendo usufruir os rendimentos da carteira. Apesar da importância de possuir caixa para eventuais oportunidades causadas pela volatilidade da renda variável, se as reformas estruturantes foram aprovadas (previdência, tributária, etc), o custo Brasil deverá ser reprecificado (fonte), onde a taxa SELIC poderá eventualmente chegar  a 5% ao ano com uma inflação de 3% (juros reais de 2%).

Se isso realmente acontecer, haverá uma reprecificação dos ativos de risco e quem não estiver posicionado anteriormente, poderá perder uma grande oportunidade. Resumindo: estou otimista e espero estar correto no futuro.

Grande abraços meus amigos e até a próxima.