"Success comes not from having certainty, but being able to live with uncertainty."
(Jeffrey Fry)
Olá meus amigos da blogosfera financeira, tudo bem? Estamos próximo ao fim do ano, é hora de avaliar como foram as nossas ações (atitudes) durante todo ano. Neste momento, eu gosto de rever as minhas decisões no passado, reler o que eu escrevi para que eu possa aprender com os erros do passado.
Durante o ano de 2018, houve muita volatilidade (oportunidade) durante o período eleitoral e como há uma expectativa de desaceleração da economia mundial nos próximos anos, há possibilidade de comprar alguns ativos mais baratos em 2019. Sem mais delongas, o aporte de dezembro/2018 foi:
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| Aporte Dezembro/2018 |
Renda Fixa
Conforme eu tinha informando anteriormente, busco manter cerca 5% da carteira em um fundo de renda fixa com liquidez imediata. Atualmente, ainda possuo somente 4% da carteira neste fundo de renda fixa.
PGBL
Considerando o último mês para fazer aportes para obter uma maior restituição do IR em 2019, foi feito o aporte no fundo Vitreo FoF Superprevidencia, o colega Investidor de Risco fez uma postagem sobre este fundo. Pretendo escrever sobre este fundo no futuro.
Em 2018, foi aportado R$ 15.600,00 de dinheiro novo em PGBL que irá gerar uma restituição do IR de no mínimo R$ 11.137,50 utilizando a estratégia ideal com PGBL.
Ações
As operações deste mês foram:
- Engie (BVMF:EGIE3) - Empresa do setor elétrico que fez uma bonificação recentemente, compra necessária para manter a proporção de 4:1 devido a bonificação. Ainda está com um valuation atrativo.
- Wege (BVMF:WEGE3) - empresa do setor industrial que possui receita em dólares, pode se prejudicar com a desaceleração mundial, mas possui resultados muitos consistentes nas crises. Esta compra foi para completar o lote padrão.
- VENDA TUPY (BVMF:TUPY3) - empresa do setor industrial que possui receita em dólares, pode ter resultados cíclicos e estar acima do preço que considero justo (R$ 19,00), foi realizada a venda para ser substituída por outra empresa cíclica.
- Petrobrás (BVMF:PETR4) - empresa pública do setor de óleo e gás que possui receita em dólares diretamente proporcional ao valor do barril de petróleo, pode se prejudicar com a desaceleração mundial, mas possui um plano estratégico 2019-2023 visando a desalavancagem da companhia. Por possuir um risco maior, está limitado a 3% da carteira e no preço teto de R$ 24,00.
- VENDA Cia Hering (BVMF:HGTX3) - empresa do setor de vestuário que está em transição para um novo modelo operacional. Na ultima prévia, houve um aumento da SSS (Same Stores Sales), porém por considerar que está acima do percentual aceitável na carteira (5%) e acima do preço considerado justo (R$ 23,00), houve uma venda parcial para reequilibrar a carteira.
- FRAS-LE (BVMF:FRAS3) - empresa do setor industrial que possui receita em dólares, porém pode se beneficiar do crescimento do mercado interno brasileiro. Ainda está com um valuation atrativo.
FIIs
As operações deste mês foram:
- VENDA Merito Desenvolvimento (BVMF:MFII11) - fundo de desenvolvimento que gerou muita volatilidade em 2018, apesar dos resultados promissores no futuro, este fundo não está adequado ao meu perfil de risco.
- GGR Covepi Renda (BVMF:GGRC11) - fundo do setor de logística que possui uma gestão ativa que mostrou bastante desenvoltura desde a ultima emissão. Este fundo realizará mais uma emissão e irei participar. O nosso colega Ministro dos Investimentos fez um comentário interessante sobre a próxima emissão.
- VENDA BTG Pactual Fundo de CRI (BVMF:FEXC11) - fundo de recebíveis que está sendo negociado a 1,05 do valor patrimonial, com grande parte da carteira associada ao IPGM que obteve uma deflação em novembro. Irei analisar outros fundos de recebíveis para a carteira.
- Industrial do Brasil (BVMF:FIIB11) - fundo do setor de logística que possui parte dos galões localizados em Joinville-SC. O setor de logística será um driver para o crescimento da economia local nos próximos anos em que a taxa Selic continuará no menor patamar da história.
Portanto, o total de aporte do mês de Dezembro/2018 foi de R$ 10.700,00.
Até a próxima, grande abraço.
Observação: As informações apresentadas não constituem dicas de investimentos. Portanto, tome as suas próprias decisões e/ou consulte um profissional de investimento certificado antes de investir seu dinheiro.
Interessante o seu gerenciamento da carteira.
ResponderExcluirAbraço e bons investimentos.
Obrigado pela visita DIL,
ExcluirEu tento acertar mais do que errar e até o momento o resultado tem sido positivo.
Grande abraço.
Mais um aporte monstro. Eu li sobre o FoF Vitreo em algum lugar. Qual corretora tem ele ?
ResponderExcluirGrande Vagabundo.
ExcluirBasta acessar o site da Vitreo (https://www.vitreo.com.br) socilitar o aplicação. A Seguradora é a Icatu, onde você pode vericar tudo pelo site https://www.icatuonline.com.br
Não precisa de corretora, mas se você tiver conta na XP, o agente autônomo de investimentos tem acesso a plataforma da Icatu.
Grande abraço
Tudo bem aportador?
ResponderExcluirParabéns pelo aporte e pela maneira como destrincha sua estratégia para seus leitores. Também invisto na EGIE3, meu sonho é ter uma posição robusta nela no futuro (não sei se 10% igual aquela do dono do banco clássico, hehehe).
Se me permite o atrevimento, gostaria de fazer duas observações:
- Girar patrimônio: Não tenho nada com isso, mas da eu me arrependo de todas as vendas que fiz até hoje na bolsa! Fiquei mais tranquilo depois de ter lido alguma coisa do Bastter, onde fala que para montar uma posição nova é melhor utilizar dinheiro novo. De um tempo pra cá tenho feito isso, acho que daqui a 15-20 anos não vai fazer tanta diferença. Obviamente mudaria de estratégia caso por exemplo a ENGIE3 fosse estatizada pelo governo de Cuba, mas só desse jeito mesmo.
- Previdência privada: Tive uma conversa com um contador e ele me explicou que esse beneficio fiscal dos planos é uma ilusão. No final das contas a quantidade de impostos que vamos pagar vai ser muito maior lá na frente. Talvez faça sentido para o recebimento da restituição (praticamente dobra o aporte!) e se for feito um bom investimento com essa grana.
O imposto que vai pagar na frente vai ser maior porque o montante acumulado vai ser maior. A questão do IR é apenas para adiar um imposto que seria pago agora para ser pago no futuro.
ExcluirOlá Anônimo, muito obrigado pela visita e pelo comentário.
ExcluirAcho muito interessante pode explicar o racional das minhas operações. Gosto muito de EGIE3 e pretendo receber muitos proventos por longos anos.
Vamos ao comentário sobre as observações:
- Sobre o giro de patrimônio e PGBL:
1) Eu não considero como giro de patrimônio, já que pago apenas R$ 3,00 de corretagem de ações na corretora SOCOPA.
2) Eu faço estas operações visando uma Gestão de Risco da Carteira, ou seja, eu estabeleço um percentual máximo que aceito ter um determinado ativo em carteira até um determinado preço que eu considero justo pelas minhas análises. Gestão de Portifólio e GEstão de Risco é fundamental na minha humilde opnião.
3) Considero o Bastter um site importante para investidor iniciante. Entretanto, o conteúdo de lá não atende as minhas expectativas. Não quero adicionar mais tando dinheiro novo na minha carteria de ações, porque esta já está no limite máximo de 25% do total da carteira, sendo que este percentual é mais adequado ao eu perfil.
4) Aquele história em que "preço não importa" do Bastter é uma bobagem extrema na minha opnião, pois na minha análise preço é o instrumento que me possibilita maior margem de segurança. Sugiro a leitura do artigo: https://dicadehoje7.com/acoes/high-quality
5) Eu faço um gestão bastante ativa da minha carteira de PGBL e tento desmitificar o uso deste instrumento como formação de patrimônio de longo prazo. Há 9 postagens sobre isso: https://oaportadorfinanceiro.blogspot.com/search/label/PGBL
6) No futuro não pretendo colocar mais "dinheiro novo" no PGBL e a minha taxa interna de retorno que está em 17% ao ano (nominal) nos ultimos 11 anos tende a aumentar. Além disso, o percentual investido sobre o total de carteira está em 30%. Você entenderá melhor o que estou dizendo em: https://oaportadorfinanceiro.blogspot.com/2018/09/por-que-os-pgbls-se-tornaram-mais.html
7) Na minha faixa de renda atual, pago cerca de R$ 85 mil em Imposto de Renda no Ano, sem contar os descontos de plano de saúde, dependente e recebimento de dividendos no exterior, a minha restituição em 2019 será no mínimo R$ 11.137,00 porque o total pago foi R$ 40.500,00, porém somente 38% (R$ 15.600,00) foi dinheiro novo. Pretendo diminuir o valor investido gradualmente.
Resumindo: obrigado pelo comentário e posso garantir que estou muito satisfeito com a minha estratégia PGBL que já rendeu 14,93% este ano até Nov/2018.
Grande Abraço.
Parabéns pelo aporte monstro!
ResponderExcluirNa minha estratégia pessoal também não gosto de girar patrimônio e só saio de uma posição se ver que realmente os fundamentos estão se deteriorando. Sempre que um ativo passa do % estipulado por mim, eu procuro aportar nos outros e aumentar a posição deles. Sobre Previdência Privada também não consigo achar alguém que me convença que vale a pena rs.
Mas gostei dos aportes em novas posições. Tenho todas elas (Exceto FRAS3 que vou pesquisar a respeito).
Grande abraço e sucesso sempre.
Stark.
www.acumuladorcompulsivo.com
Olá Stark,
ExcluirO ideal não é girar patrimônio para que não alimente os intermediários (governo e corretora). Porém, eu faço a cada semestre a controle dos proventos x custos da minha carteira.
Em relação a determinar o % estipulado, o ideal é aportar em outro para equilibrar a carteira quando o tamanho do aporte for suficiente para reequilibrar. Mas no meu caso, eu não quero que% de ações da carteira ultrapasse o teto estabelecido pelo meu perfil de risco.
Eu me convenci que um PGBL tem um espaço na minha carteira, o idela é que esse percentual diminua ao longo do tempo. Mas para alguns casos, este pode ser uma estratégia interessante. Recomendo a leitura dos artigos do blog para contrapor alguns argumento favoráveis.
GRande abraço para você e muito sucesso.
Fala Aportador!!! Obrigado pela referência!!!
ResponderExcluirGirar patrimônio é algo que enseja calorosos debates. Eu evito, mas não sou radicalmente contra. Pelo contrário, considero que em algumas situações fazem sentido. Sobre o preço que você considera justo, você utiliza o VP do fluxo de caixa descontado? Eu não sou muito fã do método, mas é de certa forma interessante para efeito comparativo.
Grande Investidor de Risco,
ExcluirÉ sempre um prazer fazer referência ao seu blog porque você é uma referência na blogosfera. Acho que é necessário buscar o equilíbrio entre girar a carteira e o custo de oportunidade. Por exemplo: este ano vendi UGPA3, CIEL3, ABEV3 e MPLU3. Todas cairam bastante depois que eu vendi,mas eu penso mais nos próximos resultados das empresas que estão na carteira enão nas que eu vendi.
Utilizo o Fluxo de Caixa descontado para algumas, para outras utilizo o modelo de Gordo (Dividendos). Não é garantia de nada, porém eu prefiro uma sinalização do guidance da empresa sobre a sua capacidade de entregar os resultados previstos e um pouco sobre a governança.
Você sabe que em uma planilha cabe todas as possibilidades e valuation é mais arte do que ciência.
Grande Abraço.
Olá Aportador!
ResponderExcluirAs perguntas quanto ao PGBL: antigamente não fazia sentido mesmo, era caro e recheado de taxas. Hoje, sem taxa de carregamento, retirada, taxas justas de administração e com os excelentes fundos que estão surgindo está fazendo sentido.
Mas somente se você faz a declaração completa, para obter a vantagem tributária, se você não declara ou faz a simples não é indicado.
Entrei nesse Fof da Vitreo também, completei o que faltava esse mês, já tinha os fundos avulsos antes na Icatu, porém decidi manter eles e o Fof.
Um abraço
Ola Investidor Macro,
ExcluirConcordo plenamente com você. No meu caso particular, smepre fiz pela declaração completa e de um tempo pra cá eu percebi as vantagens do PGBL. Além disso, a legislação tem mudado para que os fundos possam ter mais flexibilidade ao investir e remunerar o gestor.
O que muitos não entendem é que quando você compra um fundo de investimentos, você compra um gestor e não os ativos sob gestão. Exemplo: O fundo Alaska 70 Previdencia possui MGLU3 como maior posição e eu não tenha esta ação na minha carteira porque não é adequada ao meu perfil, ou seja, eu aloco em fundo com um perfil diferente do meu como um "seguro" dos meus próprios erros.
Somos cotistas do Fof da Vitreo, onde eu pretendo gradualmente aumentar a participação na minha carteira de PGBL.
Obrigado pela visita, grande abraço.
Bom dia Aportador!
ResponderExcluirPrimeiramente, parabéns por seus excelentes textos. Gosto demais das suas explicações sobre os diversos investimentos. Li nos comentários que usa a Socopa. Tbm uso e gosto bastante dela. Assim como você, invisto em ações e fii. Gostaria de saber aonde que você sua posição de cada ativo? Usa algum aplicativo? Falo isso pq na socopa não existe diferença de posição em ação e fii. É tudo misturado
Olá Anônimo, obrigado pela visita.
ExcluirEu utilizo a Socopa mesmo, mas faço o controle em uma planilha própria.
Se você quiser controlar melhor por classe de ativos eu te recomendo a planilha do Douglas Lombello (https://sites.google.com/view/dlombelloplanilhas)
Grande Abraço