22 de fevereiro de 2017

Estratégia ideal com PGBL e Tesouro Direto

"Nunca é tão fácil perder-se como quando se julga conhecer o caminho."
(Provérbio Chinês)

Olá prezados leitores, esta é a terceira postagem relacionada  a pergunta Qual é melhor: PGBL ou Tesouro Direto? e buscaremos apresentar uma estratégia que você pode combinar as duas classes de ativo na sua carteira.

Na mesma postagem do forum da Bastter.com, o usuário NOD escreveu a seguinte mensagem:

    Existe inclusive uma estratégia que parece loucura, mas um dia conversei com um executivo de um plano de previdência e ele me confirmou que está correto. Imagine o seguinte:
    - Você tem uma renda anual de R$ 200 mil (que não vai se alterar no nosso exemplo).
    - Durante os 10 primeiros anos, você aportou todo ano R$ 24 mil no plano.
    - No 11º ano, você resgata R$ 24 mil e, assim que recebe o resgate, aporta novamente o mesmo valor no plano.
    - Seu resgate foi tributado em 10%, mas sua contribuição gerou um benefício tributário de 27,5%
    - Resultado: você ganhou 17,5% ou R$ 4,2 mil.
    - E isso pode ser repetido por vários anos.
Achei bem interessante essa estratégia, por isso montei esta planilha que simula os valores levando em consideração os resgates do PGBL:
Comparação Tesouro Direto x PGBL x PGBL com Resgate
Os campos a preencher desta planilha continuam os mesmos da postagem anterior, considerando:
  • Aporte em PGBL limitado a 12% da renda bruta tributável;
  • Reinvestimento de todas as restituições;
  • Quando os valores aportados alcançarem 10 anos e consequentemente 10% de IR no resgate, o valor é resgatado e reaportado no PGBL.
  • Se o resgate do PGBL somado ao valor da Restituição exceder os 12% da renda bruta tributável, a diferença que será aportada no Tesouro Direto.
  • O Adicional de Restituição também deve ser aportado no Tesouro Direto para manter a mesma base de comparação.
Observação: Devido ao comentário bastante pertinente do blogueiro Investidor de Risco, o Adicional de Restituição também deve ser aplicado no Tesouro Direto para manter a mesma base de comparação.   

Para entender melhor este último tópico, considere a figura abaixo:
Qual é melhor resgatar: PGBL ou Tesouro Direto?
Na nossa simulação, percebemos que esta estratégia (PGBL com Resgate, diferença em Tesouro Direto) ser torna mais vantajosa a partir do 18° ano em diante. Por isso, é importante você ter em mente o seu horizonte de investimento. No meu caso específico, estou no 11º ano e possuo um horizonte de investimento de no mínimo 25 anos a contar de 2017.

Para avaliar as três estratégias, devemos considerar a Taxa Interna de Retorno como abordado nesta outra postagem. Nas simulações que realizei, a variável que mais influenciou no resultado além dos custos foi o Adicional de Restituição, que consiste no valor da sua Restituição se você não pagar o PGBL.

Em resumo, não existe resposta pronta para a pergunta: Qual é melhor PGBL ou Tesouro Direto? Depende de vários fatores, portanto faça as simulações e decida se vale a pena ter na sua carteira cada tipo de ativo.  

Neste ano de 2017, irei realizar esta estratégia na minha carteira PGBL pois já possuo um montante com taxa de 10% de IR no resgate. Além disso, lembre-se que ao realizar a migração entre planos, o tempo dos aportes permanece inalterado.

Espero que esta estratégia seja útil para você prezado leitor, pois houve certo esforço para montar esta planilha. Se você identificar algum erro ou inconsistência por favor me avise através dos comentários.

Até a próxima, grande abraço.

28 comentários:

  1. A proposta da reinvestimento do resgate é interessante. Mas pra mim tem um erro conceitual que vem do primeiro post. O adicional de restituição. Na minha visão deveria ser subtrator de restituição. Com PGBL vc tem uma restituião X. Sem PGBL vc tem uma restituição Y. O ganho de restituição com PGBL é X - Y e não X + Y.
    Nas simulações, se a reaplicação da restituição no PGBL for considerado X (e não X - Y), ao simular o TD, tem que considerar a reaplicação da restituição Y (sem PGBL). Já a reaplicação de X + Y no PGBL (vi isso no primeiro post, aqui não ficou claro) está conceitualmente equivocada...

    Ou não conseguir captar sua mensagem?
    Valeu!!!

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    1. Olá Investidor de Risco, muito pertinente o seu comentário.

      Talvez o nome que eu utilizei para o "Adicional Restituição" deveria ser renomeado para "Restituição sem PGBL". Sua análise está correta principalmente analisando o reinvestimento das restituições para o Tesouro Direto também. Irei refazer os cálculos considerando essa premissa.

      O ganho que você tem no PGBL é 27,5% do valor do aporte em PGBL. Irei fazer uma postagem para os casos em que a pessoa tem que pagar Imposto de Renda e quanto seria que ela deveria pagar em PGBL se não desejar pagar Imposto.

      Você conseguiu sim captar a mensagem. Obrigado pelo comentário. Irei refazer os cálculos.

      Grande Abraço.

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    2. Beleza! Outra sugestão para posts futuros é fazer a comparação com Tesouro IPCA + (sempre aportando no de vencimento mais longo) que é o título mais indicado para acumular capital visando a aposentadoria.
      O histórico deste título está no site do TD em Balanço e Estatísticas.

      Valeu!!!

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  2. Quando a conta fica muito complicada já desisto logo no início. Investimento bom é aquele que consigo explicar para meu filho com duas frases, rs.
    Abraço!

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    1. Concordo plenamente Uó,

      Eu realmente considero complicado para explicar essa regra. Eu tentei ser mais didático possível, mas infelizmente não consegui.

      Pra resumir, eu te digo que depende de cada caso. O ideal é que a pessoa possa fazer um planejamento tributário que lhe seja vantajoso. Eu já fiz o meu e gostaria de compartilhar.

      Grande Abraço.

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    2. Adorei a resposta do Uó... rs!
      Tempo penso da mesma forma.

      Já tinha escuto essa estratégia de fazer esse combo TD + PGBL. Ainda não utilizei, vou estudar com carinho... quem sabe!

      Abs,
      50segundos

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    3. Olá 50Segundos,

      Realmente a gente busca simplicidade ao investir. Se tiver que explicar mais de uma vez é sinal que tem alguma coisa estranha.

      Lembrando o mega investidor Warren Buffet: " Invista no que você conhece, dentro do seu círculo de competência." Posso dizer que no meu caso esta estratégia tem se mostrado vantajosa.

      Grande Abraço.

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  3. Não entendi a estratégia. Por que resgatar e pagar imposto ao invés de não resgatar e não pagar imposto? Qual é o ganho?

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    1. Olá Anônimo, obrigado pela visita.

      Vou te dar exemplo real, pois irei fazer isso em Março de 2017. Eu possuo R$ 10k que podem ser resgatados para pagar 10% de Imposto de Renda. Quando eu resgatar esses 10k (bruto), irei receber 9k líquido.

      Ao aportar 9k de volta no PGBL, irei receber na restituição do ano que vem (2018) o valor de R$ 2475,00 (27,5% de 9000,00) por esta operação. Portanto, eu irei receber R$ 2475,00 a mais na restituição do ano que vem sem tirar nenhum centavo do meu bolso.

      A cada vez que eu tiver a possibilidade de sacar com 10% de IR, farei esta operação todos os anos sem precisar colocar mais dinheiro "novo" no PGBL.

      Espero que tenha sido capaz de explicar a estratégia.

      Grande Abraço.

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    2. Lembrando que isto só acontece de fato (restituição de 2.475,00 a mais) se a pessoa tiver outros abatimentos superiores aos 17k padrão da declaração simplificada. Do contrário, melhor fazer a simplificada mesmo...

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    3. Isso mesmo Investidor de Risco,

      No meu caso específico, faço a declaração completa.

      Irei fazer uma postagem que faz os cálculos equivalente ao programa de Imposto de Renda da Receita Federal, indicando a partir do seu salario bruto mensal e mais alguns dados quanto é a restituição na modalidade completa e simplificada. Caso tenha que pagar Imposto, quanto seria necessário pagar para um PGBl para não pagar Imposto.

      Estou aguardando a disponibilidade do programa da receita para validar os meus cálculos.

      Abraços.

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    4. Olá! Por favor me tira uma dúvida. Essa estratégia só seria viável caso você suspendesse,os aportes em previdência programados ou já não tivesse mais a renda de 200mil programada, pois o reinvestimento do resgate, por si só, já perfaz os 12% de benefício fiscal. Correto?

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    5. Olá Anônimo, o ideal é que você faça os aportes até os 12% da sua renda tributável.

      Esta estratégia de resgate/reinvestimento é ideal para você diminuir o “dinheiro novo” na sua carteira, aumentando a rentabilidade (TIR) do PGBL.
      Outra forma de aumentar o limite da sua renda tributável é fazer investimentos no exterior pois ao receber os dividendos você terá 30% de IR retido na fonte. Este IR poderá ser abatido na sua declaração anual como eu mostrei em http://oaportadorfinanceiro.blogspot.com/2018/07/proventos-x-custos-1-semestre-2018.html

      Grande abraço

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  4. Vc investe na previdência do fundo verde, que tem um rendimento muito bom. Vale a pena resgatar e reaplicar? Vc ira ter a grosso muito do sempre o mesma valor, além de aplicar em que uma cota cada vez mais valorizada.
    Nesse caso, o foco não passa a ser o economizado e não o rendimento?
    Para essa estratégia de saque e reaplicação, não seria melhor um fundo de previdência em renda fixa apenas ao invés de um multimercado?

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    1. Olá Anônimo, obrigado pela visita.

      É a primeira vez que farei esse operação de resgatar e reaplicar. Vamos Considerar alguns pontos:
      1) No dia que eu rebecer o resgate farei a reaplicação. Contarei a quantidade de cotas que irei perder/ganhar e apresentarei aqui no blog.
      2) O valor do Imposto de Renda pago no resgate R$ 1k é inferior a 1% do montante aplicado. O Imposto de Renda é postergado para pagar no futuro, mas sempre terá que ser pago.
      3) O valor que eu receberei daqui a um ano será R$ 2475,00 (27,5% de 9000,00). Trazendo este valor futuro com uma taxa de desconto de 12% obteremos o valor presente de R$ 1.860,90.
      4) Se a minhas cotas do fundo Verde ICATU tiverem um aumento maior do que R$ 1.860,90 durante o período que eu tiver resgatado eu terei perdas, isso equivale a uma valorização de 4,65% em poucos dias. Acho extremamente improvável que isto aconteça.
      5) Posso transferir os recurso para um fundo com menor taxa de administração, fazendo resgate de fundo com maior taxa para outro fundo com menor taxa de administração.
      6) Meu horizonte de investimento em PGBL é de 25 anos no mínimo apartir de hoje.

      Analisando sob esta perspectiva, considero que esta operação possui mais vantegem do que desvantagem..

      Grande Abraço.

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  5. Ok! Muito obrigado pela resposta. Uma dúvida que fiquei e que vc não irá acumular novos valores, apenas Trocar uma aplicação antiga pela nova e ganhar na diferença de tributação, a ideia é essa?

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    1. Exatamente, atualmente o PGBL corresponde a mais de 30% da minha carteira. Meu objetivo é gradualmente diminuir esse montante ganhando a diferença na tributação. O objetivo é chegar a 10% da carteira.

      Obrigado pela visita Anônimo, abraços.

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  6. Oi Aportador! Acho que deu algum tilt aqui e o comentário não foi. Se for duplicado vc deleta um deles...

    Vim conferir aqui em função do seu comentário no outro post. Entendi a estratégia. Vc disse em fevereiro que ia checar a validade de tudo com o programa da Receita. Checou? Tudo certinho?

    Eu uso uma estratégia um pouco diferente em função também da condição. Meu PGBL foi acumulado nos meus tempos de empresa, onde ela depositava uma boa parte.

    Hoje eu retiro apenas o valor limite para que todo IR que eu pago no resgate eu recebo de volta na restituição do ano seguinte. Como não tenho outros rendimentos tributados na fonte (apenas o resgate do PGBL) a restituição vem com o o valor total do que eu paguei. Assim consigo alocar todo o valor cheio na minha carteira.

    Abraço!

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    1. Olá André,

      Eu fiz esta operação pela primeira vez em Março/2017, portanto só irei saber se vale a pena na declaração do ano que vem (2018).
      Atualmente a maior parte dos meus rendimentos são tributados na fonte, então eu espero reaplicar gradativamente as restituições para diminuir o montante de imposto retido na fonte.

      Abraço.

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  7. Ola "Aportador"!

    Como foi o IRPF em 2018? Valeu a pena resgatar e re-aplicar?

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    1. Olá Ricardo, obrigado pela visita.

      Valeu Sim. Esse ano farei novamente. Minha restituição foi cerca de R$ 9.900,00. Eu coloquei uma imagem da minha declaração de 2018 na postagem https://oaportadorfinanceiro.blogspot.com/2018/07/proventos-x-custos-1-semestre-2018.html.

      Como eu fiz uma portabilidade parcial nesse mês de Julho/2018, irei aportar a restituição em Agosto/2018.

      Abraço.

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    2. Show! Obrigado pela resposta.

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  8. Bom dia , eatou chegando agora por aqui !
    Deixa eu ver se entendi ,
    Voce nunca ultrapassa os 12% da sua renda tributável na sua PGBL ???
    Mesmo que seja pra começar a sacar/resgatar essa pgbl so daqui a 20 anos , pensando em parar os novos aportes ate 10 anos antes de iniciar os resgates .... pra tentar ficar nos 10% de IR no resgate !!!!
    Digo isso pensando numa estratégia mais passiva ,
    Sabendo que sua estratégia ativa ( resgatando e reaportando no TD ) tem uma rentabilidade maior ,

    Atualmente tenho a super previdencia da icatu vitreo , e teoricamente a msma tem uma rentabilidade “boa” , com txas de adm e carregamento baixas ,

    O que voce acha ???

    Se eu tiver mais que os 12% da renda tributável na minha pgbl , como isso aumenta no meu IR anualmente??? Pensando nessa fase de acumulação agora .....

    Voce acha q posso fazer uma pgbl p ficar nos 12% e criar uma vgbl p aportar o excedente desses 12% pensando no acúmulo previdenciario pro longo prazo ???


    Obrigado
    Abraços

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    1. Olá Anonimo, obrigado pela visita.

      Vamos responder cada pergunta:
      1) Voce nunca ultrapassa os 12% da sua renda tributável na sua PGBL ???
      R=> Sim, nunca investir nem perto de 12%, no máximo foi 10%.

      2) Atualmente tenho a super previdencia da icatu vitreo , e teoricamente a msma tem uma rentabilidade “boa” , com txas de adm e carregamento baixas. O que voce acha ???
      R=> Não há como garantir a rentabilidade futura, mas acredito que o Vitreo Fof SuperPrevidencia é um otimo instrumento para investir até 12% da sua renda tributável. Se você desejar aumentar a sua renda tributável sem precisar aumento de salário, o ideal é investir em ativos no exterior que pagam dividendos. Estes divididendos são tributáveis em 30% e servem como base de cálculo sobre o total de renda tributável. Exemplo: https://oaportadorfinanceiro.blogspot.com/2018/07/proventos-x-custos-1-semestre-2018.html

      3) Se eu tiver mais que os 12% da renda tributável na minha pgbl , como isso aumenta no meu IR anualmente???
      R=> Não invista mais de 12% da sua renda em PGBL, ou invista em dividendos no exterior ou compre Ações/FIIs que geram retorno superior ao fundos PGBLs. É dificil ganhar do PGBL com renda fixa (quase impossível). Mais de detalhes em : https://oaportadorfinanceiro.blogspot.com/2018/09/por-que-os-pgbls-se-tornaram-mais.html

      4) Voce acha q posso fazer uma pgbl p ficar nos 12% e criar uma vgbl p aportar o excedente desses 12% pensando no acúmulo previdenciario pro longo prazo ???
      R=> Se você faz a declaração completa, não vale a pena um VGBL. Foque em ativos geradores de Renda (Ações/FIIs) que o resultado deve ser melhor no longo prazo. Se não quiser investir diretamente, invista em fundos de investimentos dos mesmos gestores da carteira do PGBL (Alaska, Verde, ADAM, etc...)

      Se tiver duvidas, fique a vontade de perguntar mais.

      Grande Abraço.

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    2. Mtu obrigado
      Grande abraço

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  9. Olá, uma dúvida. Caso exista a possibilidade de aportar 12% ao ano sem a necessidade de resgatar algo, parece-me mais interessante. Chegou a considerar este cenário?

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    1. Olá Anônimo,

      Nos 10 primeiros anos é interessante. Mas a partir do 11ano você aumenta a sua rentabilidade sem colocar “dinheiro novo”, isto na prática aumenta a taxa interna de retorno e quanto maior o tempo investido fazendo essa operação, os juros compostos fazem total diferença.

      Mas se você não resgatar, sua rentabilidade final deverá ser maior para compensar a estratégia de resgate/reinvestimento.

      Abraço

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