"Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço."
(Dave Weinbaum)
Em primeiro lugar, é necessário destacar o esforço de todos os integrantes da blogosfera financeira, cada um com seu perfil, sempre interagido e acrescentando comentários para que haja um espaço reflexão e aprimoramento de cada um. Este espaço é dedicado a cada blogueiro anônimo que dedica parte do seu tempo a trocar este tipo de experiência.
A motivação deste humilde blog é descrever uma jornada até a independência financeira, destacando que, no meu ponto de vista, a caminhada é tão importante quanto chegar ao resultado, ou seja, o processo (acumulação) é tão importante quanto o produto (independência financeira).
Caminhando e semeando, no fim terás o que colher.
Nas próximas postagens irei descrever o meu perfil com mais detalhes, além de descrever alguns erros cometidos no passado que serviram de aprendizado. Entretanto, a partir de janeiro de 2016 comecei a registrar a evolução patrimonial através da planilha do ADP, e pude observar a minha alocação de ativos:
Composição do Portifólio bastante desbalanceada em Janeiro/2016
Objetivos a serem alcançados
1) Balancear a composição do portifólio de investimentos
A alocação de ativos estava bastante desbalanceada em janeiro/2016, altamente concentrada em PGBL e ativos de renda fixa. Como não pretendo girar patrimônio, considero a seguinte composição do portifólio a ideal:
Ativo | Alocação Desejada |
---|---|
PGBL | 15% |
Renda Fixa | 35% |
Ações | 25% |
Investimentos Exterior (ETF) | 10% |
FIIs | 15% |
2) Depender cada vez menos da remuneração do trabalho
Através do aplicativo guiabolso, é possivel obter um gráfico que indica a composição da sua renda se você organizar todos os seus ativos na categoria investimentos. Em outubro de 2016, a composição das receitas dos últimos 6 meses é:
Receitas auferidas nos últimos 6 meses
Os rendimentos compõem apenas 13,7%, sendo que outras receitas (empréstimos recebidos, restituição de imposto de renda, férias) representam 26,0%, enquanto que a receita proveniente do trabalho compõe 60,3%. O objetivo a ser alcançado é que os rendimentos (aumento patrimonial) possam no mínimo representar 90% de toda renda aferida durante a fase de acumulação.
3) Aquele 1%
De acordo com site do Bastter, existe uma máxima nos investimentos em valor: "preço não importa". Até que ponto o preço não importa? A partir do momento em que o seu aporte não vai influenciar o preço médio do ativo em questão dentro da sua carteira de investimentos.
O meu objetivo é que o aporte global e/ou o aporte em um determinado ativo não influencie mais do que 1% do preço do ativo dentro da minha carteira. Por exemplo: Se eu comprar 1000 ações de ABEV3, o preço médio de aquisição não deve mudar mais do que 1%.
4) Ser financeiramente independente
No momento que não for mais necessário aportar, é necessário garantir que os proventos mensais consigam ser no mínimo o dobro das minhas despesas mensais. Não vou estabelecer um valor, nem vou inflacionar o meu estilo de vida. Acredito que o equilíbrio é uma premissa muito importante durante toda essa caminhada.
Este é o primeiro post de apresentação com a definição dos objetivos. Em seguida vou apresentar o meu planejamento dos aportes, além da estratégia utilizada dentro de cada grupo de ativos e outros assuntos relacionados.
Até a próxima.
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