3 de maio de 2018

Fechamento Abril/2018: R$ 537.760,29

"A dream doesn't become reality through magic; it takes sweat, determination and hard work." 
(Colin Powell)

Olá meus amigos da blogosfera financeira, tudo bem? Sejam bem-vindos a mais uma etapa da minha jornada financeira. Neste mês de Abril/2018 começaram a divulgação do resultados do 1T2018. Embora seja importante acompanhar alguns resultados trimestrais, prefiro tomar minhas decisões baseadas nos últimos 12 meses.

Apesar da minha carteira possuir uma alocação relevante em renda fixa, este mês obtivemos um fechamento negativo. Mas sabe o que isto significa? A possibilidade de comprar ativos com bons fundamentos a um preço mais baixo. Após esta pequena introdução, o fechamento de Abril/2018 é:
Fechamento Abril/2018
Carteira: R$ 537.760,29
Aporte: R$ 12.000,00
Rentabilidade Mensal: -0,17%
Rentabilidade Anual: 3,26%

Podemos destacar:
  • A carteira de ações obteve desvalorização de 3,56% com destaque positivo  para (BVMF:TUPY3) e depois (BVMF:WEGE3) com valorização de 11,37% e 2,24% respectivamente, sendo que o destaque negativo ficou  para (BVMF:MDIA3) e (BVMF:EZTC3) com desvalorização de 13,74% e 12,91% respectivamente.
  • A Carteira de ETFs no Exterior obteve um valorização de 5,50% devido a alta expressiva do dolar, temos como destaque positivo (NYSEARCA:USRT) com valorização de 1,44%, enquanto que o destaque negativo ficou para (NYSEARCA:SPEM) com queda de 3,10%.
  • A Carteira de FIIs  obteve desvalorização de 0,34% com com destaque positivo  para (BVMF:ONEF11) com valorização de 11,52% e o destaque negativo ficou por conta de (BVMF:CBOP11) com queda de  7,40%.
  • Para mais detalhes, acesse a Carteira
Composição da Carteira Abril/2018

Como podemos observar, o percentual destinado a renda variável continua em torno de 42% (Ações + ETFs Exterior + FIIs). Entretanto, os recursos destinados ao caixa (renda fixa de liquidez imediata) está em 4,5% do total da carteira.

Conforme eu já tinha abordado na postagem Por que diversificar investimentos no exterior?, mesmo com uma queda expressiva na minha carteira de ações, os ativos referenciados em dolar seguraram a queda na carteira como um todo. Eu acredito que a cotação do dolar subiu muito recentemente e pode ocorrer uma correção em breve (detalhes aqui).

Outro ponto que pretendo manter na carteira é alocação mínima de 20% em ações, pois minha carteira é bem defensiva visando a geração de renda passiva. O meu benchmark é obter um ganho real (acima do IPCA) de 5% líquido de impostos, ou seja, como a expectativa de inflação para 2018 é cerca de 4% ao ano, projeto um benchmark de 9,20% para carteira até o fim do ano.

Um dos pilares para obter esta rentabilidade é a carteira de PGBL, pois a restituição deste ano (cerca de 9k) irá gerar uma rentabilidade adicional de 1,5% para toda a carteira. Recomendo a leitura dos artigos As vantagens da previdência privada do tipo PGBL no blog Valores Reais para entender melhor esta estratégia. 

Este mês de Maio/2018 vou fazer uma viagem para os Estados Unidos com toda a família, sendo que agora iremos todos juntos pela primeira vez. Gostaria que o dolar estivesse mais barato, mas está tudo dentro do planejado. Acredito que a quantidade de postagens poderá diminuir, mas será por um bom motivo.

Grande abraço meus amigos e até a próxima.

26 comentários:

  1. Acho que quem defende PGBL é alguém que meteu o pé na lama mas não quer reconhecer que errou.

    Minha opinião.

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    1. Olá Anônimo, eu realmente pensava isso até um tempo atrás.

      Principalmente porque quando eu comecei a investir em PGBL em 2007 pois as opções eram realmente péssimas naquela época (tx adm 3% ao ano pra quem tem pouco dinheiro).
      Entretanto, com um padrão de gastos que possuo (com despesas de saúde, educação,dependente e etc) e a possibilidade de resgate/reinvestimento o valor da restituição aumentará substancialmente sem a necessidade de aportar tanto.

      Para calcular o retorno do investimento, eu utilizo a Taxa Interna de Retorno, considerando a restituição como se fosse "proventos". Mais detalhes em http://oaportadorfinanceiro.blogspot.com.br/2016/10/vale-pena-um-pgbl.html

      No artigo sobre PGBL do Valores Reais, o breakeven é quando o valor aportado for 1/3 do montante. Além disso, ao reinvestir o 27,5% gerado pela restituição, um investimento no Tesouro Direto teria que render pelo menos 174% acima do PGBL em 10 anos para valer a pena.

      A fonte destes dados sãos comentarios da postagem http://www.valoresreais.com/2018/04/23/guest-post-as-vantagens-da-previdencia-privada-do-tipo-pgbl-parte-1

      Eu não colocaria mais do que 25% do meus capital em PGBL, mas ao fazer as contas é muito mais vantajoso na minha faixa de renda do que outros instrumentos de Renda Fixa.

      Obrigado pela sua opnião. Grande Abraço.

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  2. Ta ai a merda de ter mta renda variavel..enquanto que RF rendeu 0.7, vc rendeu negativo...e agora com sell in may and go away é ferro até novembro!

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    1. Olá Anonimo,

      Eu nem considero que possuo muita renda variável, mas o nivel de risco que possuo na carteira me deixa tranquilo.

      Acho que a conta que você deve fazer com a renda variável é o yield on cost, pois vale muito mais a pena do que a renda fixa. Pra você ter uma idéia nos 4 primeiros meses de 2018 (Jan~Abril) já recebi 71% de todos os proventos que recebi durante o ano de 2017. Qual aplicação em Renda Fixa cresce 70% em um quadrimestre?

      Agora, se você precisa resgatar um dinheiro no curto prazo o ideal é ter um investimento em renda fixa com liquidez diária. E se a Renda Variável cair mais? Eu compro mais dentro do limite pré estabelecido. Particularmente, eu não fico pensando em "sell in may and go away", mas se vier é hora de comprar mais.

      Obrigado pela visita e abraço.

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  3. qta grana vc tem no exterior? pode abrir?

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    1. Olá Anonimo,

      No menu lateral em "Evolução Patrimonial" basta clicar na área verde e verá o valor de fechamento da Carteira no Exterior a cada mês. Atualmente é cerca de 12k USD. Não é muito, mas possibilita um equilíbrio em relação ao valor em ações brasileiras.

      Abraço

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  4. É verdade. O mercado financeiro é um mercado de oportunidades, quando as boas ações descem o preço abaixo do valor intrínseco e uma boa oportunidade de comprar mais.

    Abraço e bons investimentos.

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    1. Sem dúvida DIL,

      Um ponto importante que depende do perfil de cada investidor é: Quanto de volatilidade você está disposto a aceitar em sua carteira?
      Quantos reultados negativos irão fazer você repensar a sua estratégia?

      O mindset para estar exposto na renda variável é importante para que a sua extratégia dê certo.

      Grande Abraço.

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  5. Olá Aportador!

    Parabéns pela evolução! E acredito que 9 e poucos % ao ano é muito factível para esse ano se a extrema esquerda não vencer em Outubro rsrs

    Você considera o benefício fiscal do PGBL como participante da rentabilidade de sua carteira? Será que assim você não perde a comparação com os benchmarks? Eu vejo como algo totalmente diferente.

    Abraços!

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    1. Grande André, tudo bem?

      Aho que não me expressei direito. Eu considero a restituição do IR como um "provento" do PGBL. Desta forma, ao reaplicá-lo no PGBL eu não considero como aporte/"dinheiro novo".
      Desta forma, o valor previsto na restituição do IR irá gerar uma rentabilidade expressiva para a carteira no momento que eu reaplicá-lo no patrimônio.

      Para ter uma idéia da rentabilidade da minha carteira, eu utilizo a TIR (Taxa Interna de Retorno) que atualmente está em 1,22% ao mês durante 28 meses (15,75% anualizado).

      Acredito que estou fazendo correto o controle, o que você acha?

      Grande Abraço.

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    2. Entendi Aportador. Olha, é uma boa discussão. O seu ponto é válido, pois ele não deixa de ser um rendimento da "carteira". Mas por outro lado, ele chamusca um pouco quando comparamos nosso portfólio com um benchmark do mercado. Eu penso na possibilidade, por exemplo, de vc chegar na sua IF com uma rentabilidade superior à necessária, mas depois, fora do emprego, ela cair por causa da inexistência do benefício fiscal.

      Mas novamente, é só um debate, talvez você esteja certo. E quando vejo que vc divide a rentabilidade por classes de ativos, o negócio fica mais certo ainda, acredito que vc tem um controle bem grande sobre essas métricas.

      Talvez meu ponto seja para ser repensado por alguém que usa o benefício fiscal para a rentabilidade da carteira como um todo sem separação da classe de ativos. Ou então, que ainda não possui um montante muito elevado. Nesse caso, o percentual de rentabilidade do PGBL será muito significativo no total da carteira e essa pessoa pode ficar iludida com rendimentos anuais superiores ao Buffet rsrs

      Abração!

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    3. Interessante o seu ponto de vista André,

      Mas eu considero que a primeira classe de ativo que irei “consumir” na IF é justamente o PGBL, pois não vale a pena converter o montante em renda, além disso em caso de morte total do patrimônio fica pra seguradora a partir do momento que eu chegar na idade limite contratada.
      Daqui a 10 anos eu imagino que estarei independente financeiramente e comecarei a resgatar somente os recursos com 10% de IR até zerar o montante. Por isso que eu pretendo aumentar a rentabilidade com resgates/aportes para que total aportado seja cerca de 10% do total do PGBL. Atualmente está em 37% ou seja, do total da carteira (135K) cerca de (50k) foram de “dinheiro novo”.
      Eu considero que gastos com educação, saúde da criança que irá nascer me permitirá aumentar a restituição do IR, gerando mais rentabilidade do IR.
      Eu apenas considero que essa vantagem fiscal pode fazer bastante diferente no meu caso concreto. Nem considero alcançar uma rentabilidade do Nível do Warren Buffett, mas se eu ganhar da inflação + 5% no longo prazo eu fico satisfeito 😁

      Grande Abraço André

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    4. Entendi rsrs

      Sobre os resgates do PGBL, eu escolhi a tributação normal, pois, como não tenho salário, resgato pouco menos de 30mil por ano e recebo 100% do IR de 15% retido na restituição anual. Pela tributação regressiva, eu acabaria pagando 10% em cada resgate.

      Se vc, na IF, planeja não ter mais renda de PJ, talvez faça sentido para vc.

      Abração!

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  6. Diga, Aportador. Fazendo jus ao nome do blog, mais um belo aporte. Neste mês houve mais uma "correção" na RV e penso como você: "oportunidade" de aumentar posição em bons ativos. Segue o plano.

    Abraço e bons investimentos!

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    1. Olá IC,

      Uma forma de aumentar a rentabilidade no curto prazo é tentar antecipar um movimento no mercado (Mudança de Precificação), como já foi explicado em http://pensamentosfinanceiros.blogspot.com.br/2017/06/fundamento-explicando-o-retorno.html

      O exemplo recente foi quando o dolar esta abaixo de R$ 3,20 e a taxa de juros alcancarem 6,5% ao ao ano. Quando os yields do Tesouro Americano subiu, todas as moedas emergente deveriam aumentar a sua atratividade subindo sua taxa de juros. Como estamos com os juros na mínima, o câmbio aumentou para compensar os riscos (Mais detalhes em https://youtu.be/62BXMh5bhCs ). Em resumo, o call do dolar era meio óbvio quando em fevereiro/2018 chegou abaixo de R$ 3,20. Mas tudo bem, segue o plano.

      Grande Abraço

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  7. Olá AF,
    belo aporte, parabéns.
    Já fazia tempo que não visitava aqui o blog.
    Vejo que dentro das tuas escolhas você está bem diversificado, apenas o PGBL que não se encaixa no meu perfil. Vejo que no exterior você investe por ETF.
    Pretende sempre por ETF ou estuda outras maneiras?
    Um abraço e sucesso.
    @-@ Ativos for Change

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    1. Olá Ativos For Change,

      Um dos pilares da carteira de ETFs no exterior é a diversificação, além de manter uma correlação negativa com outros ativos da carteira.

      Como eu possuo pouco tempo disponível para estudar os ativos no exterior, prefiro continuar investindo em ETFs. Posteriormente posso migrar para ETFs domiciliados na Irlanda, mas isso seria em outro momento.

      Grande abraço e sucesso para você também

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    2. AF,
      Entendi. Não sou conhecedor de nada, muito menos de ETFs.
      Você já abordou sobre ETFs domiciliados na Irlanda aqui?
      Não conheço nada a respeito e fiquei curioso!!
      Um abraço

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    3. Olá Ativos For Change,

      Recomendo a leitura dos Blogs do Frugal Simples e do BP Milhão, pois tem muita informação sobre investimentos no exterior. Para entender sobre os ETFs domiciliados na Irlanda, recomendo esta leitura: https://frugalsimples.blogspot.com.br/2017/03/as-bases-para-o-investimento-em-etf-no.html

      Grande abraço

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    4. AF,
      Valeu pelas recomendações.
      O Frugal já tinha lido algo, mas nada relacionado à ETF. Já o BP Milhão, eu não conheço.
      Vou sim pesquisar nos 2!!
      Inclusive te adicionei no meu blogroll, gosto do teu conteúdo!!
      Outro abraço meu caro @-@

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  8. Amigo, parabéns pelo meio milhão alcançado! Nem todos os meses conseguimos variar positivo, faz parte da vida em RV, rs.. Abraços, http://amigorico.blogspot.com.br/

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    1. Olá Amigo Rico, obrigado pela visita.

      Com essa queda recente eu fico com vontade de comprar mais, porém eu tento respeitar a alocação máxima na carteira porque isto está mais acordo com o meu perfil.

      Estou analisando os resultados do 1T2018 e mantenho o plano.

      Grande Abraço

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  9. Brazilian Dutch Runner14 de mai. de 2018, 07:16:00

    Saudações Aportador,

    Que belo aporte, hein. Parabéns.

    Assim como você, também invisto no exterior, mas em ações, não ETFs. Sabes me dizer se a venda mensal de ETFs, inferior a 35k, também é isenta de IR?

    Boa sorte na jornada, abraço.

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    1. Saudações Brazilian Dutch Runner,

      Sim, os ETFs também são insentos de impostos no ganho de capital abaixo de 35k mensais. Fonte: http://www.portaltributario.com.br/guia/isencao_ganho_capital_pf.html

      Sucesso nasua ornada também. Grande Abraço

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  10. Olá Aportador,

    Parabéns pela carteira e diversificação de ativos.

    Poderia adicionar meu blog em sua lista? https://economistavisual.com/

    Agradeço e sucesso!

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    1. Desculpe a demora, Economista Visual.

      Já está adicionado.

      Abraço

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